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"NESTE BLOG SERÃO ENCONTRADAS VÁRIAS ABORDAGENS SOBRE OS DIFERENTES TIPOS DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL , NA ESCOLA, DENTRO DE UMA VISÃO INCLUSIVA E PSICOPEDAGÓGICA.SEJAM BEM-VINDOS!"

A Sídrome do Pânico na Escola


Reflexões sobre educação e a Síndrome do Pânico
Giseli Maria Cardoso Vargas
Alessandra Cardoso Vargas

O que é Síndrome do Pânico?

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o termo Síndrome do Pânico define um quadro de adoecimento cujos sintomas estão ligados a súbitos períodos de pavor e sensações inexplicáveis de desgraça iminente. Esses sintomas estão sempre acompanhados de alterações físicas e cognitivas. A síndrome encerra a vivência de um elevado estado de excitação diante de acontecimentos corriqueiros.
É importante destacar que há uma diferença significativa entre Ataque de Pânico e Síndrome do Pânico. O ataque é um episódio isolado em que os sintomas do quadro de ansiedade aparecem. Já a Síndrome é um conjunto de sintomas, entre eles, a repetição dos ataques de pânico com certa frequência, que relacionam o ataque à sensação de medo de desmaiar, medo de perder o controle, medo de ter um ataque do coração e, por fim, medo de morrer.

Quais são os sintomas?

Os sintomas descritos pelo DSM-IV são:

 Um dos principais sintomas da Síndrome do Pânico é o medo.
Palpitações ou taquicardia; Sudorese; Tremores ou abalos; Sensações de falta de ar ou sufocamento; Sensações de asfixia; Dor ou desconforto torácico; Náusea ou desconforto abdominal; Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio; Desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (estar distanciado de si mesmo); Medo de perder o controle ou enlouquecer; Medo de morrer; Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento); Calafrios ou ondas de calor, todos ligados a um medo intenso e inexplicável.



Qual é a duração de um ataque de pânico?

Em geral, um ataque de pânico dura entre 20 e 40 minutos e tem seu auge nos primeiros 10 minutos. Logo após o ataque, o indivíduo costuma se sentir cansado e fraco, como se tivesse feito um grande esforço físico. Em geral, nesse momento, o sujeito costuma chorar, dormir e então volta ao normal. O ataque também pode ocorrer durante o sono. Quando isso acontece, o despertar inclui os sintomas citados anteriormente.


Quais são os tratamentos?

Em geral o tratamento é uma combinação de intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas. Os medicamentos mais comuns são antidepressivos e benzodiazepínicos. Entre os antidepressivos, os mais conhecidos são alprazolam, clonazepam e diazepam. No entanto, o uso desses medicamentos demanda atenção especial, principalmente com idosos, já que podem comprometer a habilidade motora. Além disso, é preciso evitar o uso a longo prazo, já que são medicamentos que podem causar dependência.
A melhor estratégia para evitar o prolongamento do tratamento farmacológico é o acompanhamento psicoterapêutico. É necessária uma avaliação bastante prudente, para que os sintomas não sejam confundidos com outros transtornos de ansiedade, como TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) ou Depressão. É preciso isolar o quadro de quaisquer outros possíveis transtornos como fobias ou quadros psicóticos. Além disso, é importante descartar problemas físicos, através da realização de exames. A ação multidisciplinar permite aos profissionais isolar esse quadro, para que a condução do tratamento seja mais eficaz.

 E o que fazer quando recebemos nas séries iniciais uma criança com a “Síndrome do Pânico”?

 É neste momento que entra a afetividade, o carinho pela criança demonstrando que através do amor e da coragem poderão caminhar juntos e vencer esta barreira.
Entretanto, ainda existem professores que acham que a criança é mimada, mas não, neste momento a família é parte fundamental para um bom e adequado resultado.
É nesse sentido que a família deve entender o portador de síndrome do pânico como uma forma de fraqueza moral e de personalidade. No entanto, é de suma importância a conscientização da família. Grupos de autoajuda, livros sobre o assunto ou mesmo a internet podem ser úteis para que os familiares entendam a natureza da doença.
 A família deve incentivar a atividade do doente. ”Eu sei que você não se sente bem, mas é importante continuar indo à escola”, você no final do ano irá trocar de série, terá mais amigos na escola e conhecerá mais professores, sendo assim, trabalhado a sua autoestima, estímulos importantes para os pacientes com síndrome do pânico.
Nesta perspectiva, entendemos que o aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes (ANTUNES, 2008).
 É por essa razão que os professores são importantes, pois, quando assumem uma nova visão sobre a
aprendizagem, não apenas ajudam seus alunos a se perceberem percebendo os outros, mas, efetivamente ao ensinar fatos, na verdade ensina seus alunos a aprenderem crescendo no seu conhecimento e também na sua autoestima.
Nesse sentido, nosso estudo tem por objetivo atender às necessidades de alunos que têm dificuldades em ficar na sala de aula para se alfabetizar e algumas reflexões para os educadores melhorarem na sua prática pedagógica e procurarem observar melhor os seus alunos através da magia do amor, companheirismo e comprometimento com a alfabetização.

Nas escolas- Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP), afirma que cada vez mais adolescentes são diagnosticados com Síndrome do Pânico. “Nas escolas, tem aparecido mais, mas atribuo também à melhora dos diagnósticos. Antes, ficávamos sem saber do que o aluno sofria.”
As escolas têm um papel importante no diagnóstico e acompanhamento dos alunos que sofrem de TOC, Síndrome de Tourette ou Síndrome do Pânico. “Muitas famílias esperam a escola se manifestar sobre os filhos”, afirma Silvana. “Como temos uma amostragem maior de crianças, conseguimos identificar quando alguma coisa está errada.”
Segundo ela, caso haja mudança de comportamento, o primeiro procedimento é comunicar aos pais. “Quando notamos alguma coisa errada, chamamos a família do aluno”, afirma. “Mas é uma coisa muito pensada, tomamos muito cuidado nessa aproximação, porque é muito difícil para os pais admitir que o filho tem problemas.”
O diagnóstico precoce é fundamental. Leda Nascimento, proprietária da pré-escola Espaço Vivavida, em São Paulo (SP), conta que geralmente são os professores que percebem alguma mudança de comportamento. “Eles passam mais tempo com os alunos e conseguem perceber quando alguma coisa está errada”, afirma. “O trunfo do diagnóstico é o professor”, confirma Maura Carvalho. “Ele pode identificar os sintomas logo no início e possibilitar que essa criança receba o tratamento adequado e tenha uma vida digna.”
Segundo Silvana Leporace, a escola deve acolher o aluno e mostrar que ela estará lá para o que ele precisar. “Nós trabalhamos o aluno, a família e os funcionários da escola para dar todo apoio de que a criança e o adolescente precisam. “O ideal, diz, é que a escola mantenha contato com o aluno mesmo que ele precise se manter afastado por um tempo. “Ligamos, mandamos e-mail, pedimos notícia. Tentamos demonstrar que o mais importante é que ele se recupere.”
É essencial, segundo Maura Carvalho, que as escolas sejam maleáveis no tratamento dos portadores desses distúrbios: “As pessoas precisam saber que os alunos não fazem isso de propósito, para provocar, que é uma doença, e que os portadores precisam da cooperação de todos para melhorar.”

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