Giseli Maria Cardoso
Vargas
Alessandra Cardoso
Vargas
O que é Síndrome do
Pânico?
Segundo o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o termo Síndrome do Pânico define um
quadro de adoecimento cujos sintomas estão ligados a súbitos períodos de pavor
e sensações inexplicáveis de desgraça iminente. Esses sintomas estão sempre
acompanhados de alterações físicas e cognitivas. A síndrome encerra a vivência
de um elevado estado de excitação diante de acontecimentos corriqueiros.
É importante destacar que há uma
diferença significativa entre Ataque de Pânico e Síndrome do Pânico. O ataque é
um episódio isolado em que os sintomas do quadro de ansiedade aparecem. Já a
Síndrome é um conjunto de sintomas, entre eles, a repetição dos ataques de
pânico com certa frequência, que relacionam o ataque à sensação de medo de
desmaiar, medo de perder o controle, medo de ter um ataque do coração e, por
fim, medo de morrer.
Quais são os sintomas?
Os sintomas descritos
pelo DSM-IV são:
Palpitações ou taquicardia;
Sudorese; Tremores ou abalos; Sensações de falta de ar ou sufocamento;
Sensações de asfixia; Dor ou desconforto torácico; Náusea ou desconforto
abdominal; Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
Desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (estar distanciado
de si mesmo); Medo de perder o controle ou enlouquecer; Medo de morrer;
Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento); Calafrios ou ondas de
calor, todos ligados a um medo intenso e inexplicável.
Qual é a duração de um ataque de pânico?

Quais são os
tratamentos?
Em geral o tratamento é uma
combinação de intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas. Os medicamentos
mais comuns são antidepressivos e benzodiazepínicos. Entre os antidepressivos,
os mais conhecidos são alprazolam, clonazepam e diazepam. No entanto, o uso
desses medicamentos demanda atenção especial, principalmente com idosos, já que
podem comprometer a habilidade motora. Além disso, é preciso evitar o uso a
longo prazo, já que são medicamentos que podem causar dependência.
A melhor estratégia para evitar o
prolongamento do tratamento farmacológico é o acompanhamento psicoterapêutico.
É necessária uma avaliação bastante prudente, para que os sintomas não sejam
confundidos com outros transtornos de ansiedade, como TOC (Transtorno Obsessivo
Compulsivo) ou Depressão. É preciso isolar o quadro de quaisquer outros
possíveis transtornos como fobias ou quadros psicóticos. Além disso, é
importante descartar problemas físicos, através da realização de exames. A ação
multidisciplinar permite aos profissionais isolar esse quadro, para que a
condução do tratamento seja mais eficaz.
E o que fazer quando recebemos nas séries
iniciais uma criança com a “Síndrome do Pânico”?
É neste momento que entra a afetividade, o
carinho pela criança demonstrando que através do amor e da coragem poderão
caminhar juntos e vencer esta barreira.
Entretanto, ainda existem
professores que acham que a criança é mimada, mas não, neste momento a família
é parte fundamental para um bom e adequado resultado.
É nesse sentido que a família
deve entender o portador de síndrome do pânico como uma forma de fraqueza moral
e de personalidade. No entanto, é de suma importância a conscientização da
família. Grupos de autoajuda, livros sobre o assunto ou mesmo a internet podem
ser úteis para que os familiares entendam a natureza da doença.
A família deve incentivar a atividade do
doente. ”Eu sei que você não se sente bem, mas é importante continuar indo à
escola”, você no final do ano irá trocar de série, terá mais amigos na escola e
conhecerá mais professores, sendo assim, trabalhado a sua autoestima, estímulos
importantes para os pacientes com síndrome do pânico.
Nesta perspectiva, entendemos que
o aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade
objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa
realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais
existentes (ANTUNES, 2008).
É por essa razão que os professores são
importantes, pois, quando assumem uma nova visão sobre a
aprendizagem, não apenas ajudam seus alunos a se perceberem percebendo os outros, mas, efetivamente ao ensinar fatos, na verdade ensina seus alunos a aprenderem crescendo no seu conhecimento e também na sua autoestima.
aprendizagem, não apenas ajudam seus alunos a se perceberem percebendo os outros, mas, efetivamente ao ensinar fatos, na verdade ensina seus alunos a aprenderem crescendo no seu conhecimento e também na sua autoestima.
Nesse sentido, nosso estudo tem
por objetivo atender às necessidades de alunos que têm dificuldades em ficar na
sala de aula para se alfabetizar e algumas reflexões para os educadores
melhorarem na sua prática pedagógica e procurarem observar melhor os seus
alunos através da magia do amor, companheirismo e comprometimento com a
alfabetização.
Nas escolas- Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP), afirma que cada vez mais adolescentes são diagnosticados com Síndrome do Pânico. “Nas escolas, tem aparecido mais, mas atribuo também à melhora dos diagnósticos. Antes, ficávamos sem saber do que o aluno sofria.”
Nas escolas- Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP), afirma que cada vez mais adolescentes são diagnosticados com Síndrome do Pânico. “Nas escolas, tem aparecido mais, mas atribuo também à melhora dos diagnósticos. Antes, ficávamos sem saber do que o aluno sofria.”
As escolas têm um papel
importante no diagnóstico e acompanhamento dos alunos que sofrem de TOC,
Síndrome de Tourette ou Síndrome do Pânico. “Muitas famílias esperam a escola
se manifestar sobre os filhos”, afirma Silvana. “Como temos uma amostragem
maior de crianças, conseguimos identificar quando alguma coisa está errada.”
Segundo ela, caso haja mudança de
comportamento, o primeiro procedimento é comunicar aos pais. “Quando notamos
alguma coisa errada, chamamos a família do aluno”, afirma. “Mas é uma coisa
muito pensada, tomamos muito cuidado nessa aproximação, porque é muito difícil para
os pais admitir que o filho tem problemas.”
O diagnóstico precoce é
fundamental. Leda Nascimento, proprietária da pré-escola Espaço Vivavida, em
São Paulo (SP), conta que geralmente são os professores que percebem alguma
mudança de comportamento. “Eles passam mais tempo com os alunos e conseguem
perceber quando alguma coisa está errada”, afirma. “O trunfo do diagnóstico é o
professor”, confirma Maura Carvalho. “Ele pode identificar os sintomas logo no
início e possibilitar que essa criança receba o tratamento adequado e tenha uma
vida digna.”
Segundo Silvana Leporace, a
escola deve acolher o aluno e mostrar que ela estará lá para o que ele
precisar. “Nós trabalhamos o aluno, a família e os funcionários da escola para
dar todo apoio de que a criança e o adolescente precisam. “O ideal, diz, é que
a escola mantenha contato com o aluno mesmo que ele precise se manter afastado
por um tempo. “Ligamos, mandamos e-mail, pedimos notícia. Tentamos demonstrar
que o mais importante é que ele se recupere.”
É essencial, segundo Maura
Carvalho, que as escolas sejam maleáveis no tratamento dos portadores desses
distúrbios: “As pessoas precisam saber que os alunos não fazem isso de
propósito, para provocar, que é uma doença, e que os portadores precisam da cooperação
de todos para melhorar.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário