O que é Psicose

Normalmente o
psicótico não percebe que perdeu por completo a noção do pensamento, percepção
ou julgamento. A psicose é denominada “loucura” ou comportamento de “louco”.
Uma crise típica de psicose se caracteriza por alguns ou todos esses sintomas: alucinações auditivas, visuais ou olfativas; sensações e desconfiança de estar sendo observado, provocado, gozado, comentado, controlado, perseguido, vigiado, traído; sensação de que o ambiente está estranho; agitação; confusão; agressividade; insônia; sensação de que os mais diversos fatos não são coincidência e sim que eles têm alguma coisa a ver com ela; pensamento bloqueado, interrompido; falta de higiene e desleixo com a aparência.
Uma crise típica de psicose se caracteriza por alguns ou todos esses sintomas: alucinações auditivas, visuais ou olfativas; sensações e desconfiança de estar sendo observado, provocado, gozado, comentado, controlado, perseguido, vigiado, traído; sensação de que o ambiente está estranho; agitação; confusão; agressividade; insônia; sensação de que os mais diversos fatos não são coincidência e sim que eles têm alguma coisa a ver com ela; pensamento bloqueado, interrompido; falta de higiene e desleixo com a aparência.
A psicose pode
ocorrer no decorrer de anos ou subitamente. A causa pode ser predisposição
genética, fatores exógenos orgânicos, porém desencadeados por fatores
ambientais, psicosociais, uma situação estressante, por exemplo, pode
desencadear uma psicose.
Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
A PSICOSE NA INFÂNCIA E O
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Ainda
segundo Vasconcellos (1996, p.51),

Nesse sentido,
Kupfer e Petri (2000) alertam-nos que as crianças psicóticas aprendem muitas
vezes mais do que supõe a Pedagogia. Porém, a escola nem sempre consegue
visualizar esse crescimento, dado o fato de preocupar-se, na maior parte do
tempo, somente com as questões da leitura e da escrita.
E acrescentam:

Isto nos leva a afirmar o valor que a escola pode
adquirir para essas crianças. Mais ainda, em função de que o tratamento de
psicose infantil precisa estar ancorado no estabelecimento do laço social, a
escola entra como um dos possíveis veículos de socialização (ibidem).

Até porque a
escola é lugar de trânsito, onde circula a normalidade social. É lugar de
menino e de menina. Freqüentá-la, então, dá um outro lugar no social e no
familiar – o do reconhecimento. Como conseguinte, torna-se um espaço
terapêutico, pois aumenta a auto-estima, assegura a circulação e o
reconhecimento social, como também permite o acesso aos elementos da cultura,
aspectos comumente ausentes na vida dessas pessoas (JERUSALINSKY, 1997; KUPFER,
1997).
Saimonton
Tinôco da Silva
PPGEd/UFRN